Marceneiros & Bricoleiros

Vale a dica para sempre deixar seus equipamento, principalmente os mais caros, fora da tomada.
Segunda-feira dia 16/01/17, caiu uma tormenta na região metropolitana de Porto Alegre, muito vento muitos raios, e aconteceu que um desses, ou como costumamos dizer, uma perna de um deles, caiu aqui onde moro, foi apenas uma faísca do raio, mas queimou uma foto-célula que fica no portão onde tem dois poste de iluminação, a tampa eu fui achar a uns 15m no gramado, algumas lampadas eletrônicas. Ontem a noite lembrei do meu torno e fui verificar, e o bichinho não deu partida, o inversor liga e da mensagem de falha F231 . No manual não diz muita coisa, sobre a falha, apenas para verificar sobre curto-circuito no cabo de alimentação ou no motor.
As demais ferramentas que estavam nas tomadas estão funcionando, só o inversor, que estava desligado e o único aparelho com aterramento é que deu problema.
Minha verificação foi somente visual, no fim de semana vou desligar tudo e verificar se foi o inversor ou o motor. Nos primeiro testes notei que o inversor liga e que eu consigo acessar todos os parâmetros, mas ele não dispara o motor. Quando é dado o comando aparece o código de falha.

Então vale a dica, não basta somente desligar o aparelho e ter aterramento, o melhor é deixar fora da tomada.

Tenho o hábito de sempre desligar o inversor
quando paro de usar o torno.
Vamos torcer pra que seja algo estragado
no caminho, não no inversor(está aterrado?).

Caracas! Apenas uma perninha? Isso foi uma baita descarga elétrica. Quanto ao inversor, tente reprograma-lo; no meu torno aconteceu quase o mesmo, no entanto, foi questão de programação. Cruze os dedos e... Pimba! É quase certo.

Fritsch, sim o inversor está aterrado, fiz um terra para o torno com uma barra de alumínio. O motor também está no mesmo aterramento.

Vale comentar que em uma outra ocasião, durante uma tormenta dessas, minha esposa disse ter visto a mesma tomada faiscar quando deu um trovão bem distante. Achei que era besteira, coisa impossível, mas...

Ferreira, pois é, vou tentar, tenho até medo...hoje vou verificar se ele perdeu alguns parâmetros, mas acho que não, pois a última velocidade ainda estava no painel.

Roberto, quando comprei meu inversor, o cara que vendeu falou para tirar da tomada sempre que terminasse o uso, pois o equipamento é muito delicado. Inclusive, extraí os controles de velocidade e inversão do aparelho para instalá-los junto ao torno, e a parte eletrônica passei para fora da oficina, já que ele me disse que o aparelho é muito sensível à poeira. Vamos torcer para que o seu tenha apenas perdido a regulagem.

Roberto,

É uma pena!!!

Aqui em casa eu já queimei 3 Tvs e um home theatre.

Roberto, confesso que doeu meu coração
Espero que seja algo simples de resolver, pois perder um inversor desses dói.

Eu também procuro tirar o meu da tomada, mas e se você não está em casa, ou esquece??

Ainda vou fazer isso, colocar uma chave geral na oficina (disjuntores), assim quando terminar de usar desliga tudo. E não é só o inversor, pois apesar de ele ser mais sensível, as outras máquinas geralmente estão plugadas.

Abraço,
Vespa

Eu também já sofri várias perdas com os raios maledetos e pouco se pode fazer, uma vez que nosso conhecimento sobre o assunto é muito pequeno ainda. Esta afirmação não é minha e sim consta de estudo científico encomendado pela ANEEL onde trabalhei alguns anos.

No Barracão eu tenho um DPS. Olhando de relance se parece com um disjuntor. Já me foi útil duas vezes - que eu vi. Uma foi quando desligou tudo quando um raio atingiu um lugar aqui perto de casa e a outra foi uma ligação errada que resultou em curto e também desligou tudo. Não é infalível mas resolve uma boa parte do problema. A melhor parte é que não custa muito caro e a instalação é tão simples quanto colocar mais um disjuntor no quadro geral;

De fato uma pena, sinto por você.

Depois do transistor, aparelho eletrônico é uma maravilha, praticamente somente "prós" e quase nenhum "contra". Mas o "contra" da fragilidade contra sobretensão via de regra nos vêm a lembrança na forma de grandes prejuízos.

Na época das válvulas (que queimava, como lâmpadas, mas depois de um tempo de vida relativamente grande), aparelho eletrônico era parrudo, aguentava o tranco. Mas não tinha poder.

Agora, tudo microprocessado, qualquer aparelhinho de R$20,00 é mais "inteligente" que computadores da década de 90, porém, qualquer sobretensão de micro segundos de duração pode causar danos permanentes.

Amigos, desmontei tudo e fiz uma geral.
Resultado:
Motor com induzido em curto.
Inversor também queimou, e apesar de eu ter conhecimento de eletrônica (foram 20 anos de consertos eletrônicos) eu não tenho mais paciência para fazer consertos, ainda mais que quase tudo dentro do inversor é SMD.

Então vamos de um novo inversor, o motor vou tentar ver se tem conserto.

Roberto, foi bom ter voltado ao assunto, estava apreensivo quanto ao resultado, sua iniciativa sobre o caso focado foi de muita utilidade. Cuidarei melhor de minhas máquinas, e, quanto às perdas que sofreu... Bola pra frente!

RobertoPV escreveu:Então vamos de um novo inversor, o motor vou tentar ver se tem conserto.

Sei que é mais caro, mas vai de WEG se precisar de conserto, acredito que fica mais barato que um inversor novo

Eu aconselho instalar no quadro um DPS (dispositivo de proteção de Surto), em caso de raio ele queima protegendo os equipamentos na linha, e a instalação é muito simples, mas para funcionar o aterramento deve estar perfeito com 3 Ohms de resistência.

Em caso de trifásico são 3 DPS

Edú, eu já devia ter instalado um DPS, mas sabe como é: "porta arrombada, tranca de ferro". Se queima meus PS3 to lascado.

Ferreira, morei em uma casa, lá por 1990, onde minha oficina, bem modesta, tinha uma chave geral FACÃO DUPLA, aquilo sim era dispositivo de segurança, quando eu saia, desligava ela e ficava tudo isolado. Infelizmente quando sai de lá não tirei essa chave, hoje eu poderia usar ela no torno.

RobertoPV escreveu:Edú, eu já devia ter instalado um DPS, mas sabe como é: "porta arrombada, tranca de ferro". Se queima meus PS3 to lascado.

Ferreira, morei em uma casa, lá por 1990, onde minha oficina, bem modesta, tinha uma chave geral FACÃO DUPLA, aquilo sim era dispositivo de segurança, quando eu saia, desligava ela e ficava tudo isolado. Infelizmente quando sai de lá não tirei essa chave, hoje eu poderia usar ela no torno.

Roberto,

Uma chave dessas custa baratinho!

Só completando as informações, neste último fim de semana dia 29/01/17. Achei mais uma vítima do raio do dia 16:
Meu butiazeiro secou!!!
Provavelmente o raio caiu nele. Tinha dois cachos que ainda estava amadurecendo, secou tudo.

Eta! cara de sorte. O danado do raio fez esse baita estrago e você... Contando a historia!
Afinal o que é butiazeiro? Aqui onde moro, Região Norte, temos o buritizeiro, linda palmeira produtora do buriti, mas o seu butiazeiro, antes do sinistro produzia o que?
Lamento amigão, árvores não se recuperam como máquinas e a sua deve ter sido plantada com muito carinho; a sua perda dói mais do que a perda de um inversor de frequência.
Abraços,
Mauricio

Ferreira, é uma espécie de palmeira, ou coqueirinho baixo, dá uma frutinha amarela com caroço, mas muito deliciosa, bem doce. O pessoal por aqui usa muito para fazer cachaça, ou melhor para por na cachaça e deixar curtir.
As fotos peguei na internet.

Esse é o butiazeiro:

O meu butiazeiro era igual a esse da foto acima, até o tamanho era igual, todo verão dava uns três cachos de butiá, ficava bem na frente junto ao portão de entrada. Tenho mais 3, mas são bem jovens e ainda não produzem.

As árvores como a sua linda butiazeiro, além de embelezar purifica o ambiente, dá frutos e ainda servem de para-raios. Eis o motivo do estrago: ela sacrificou-se pela sua segurança. Coisas da vida!
Abs.
Mauricio Ferreira.