TIPOS DE ÁRVORE
- maugasoni
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- Nome de Nascimento (Não pode ser apelido): Maurício Gasoni
- Data de Nascimento: 03 Jul 1974
- sexo: Masculino
- Hobby: Tornearia
- Profissão ou ocupação: Funcionário Público
- Localidade: Jerônimo Monteiro
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TIPOS DE ÁRVORE
Araribá: Excelente madeira usada nas carpintarias e marcenarias. Não excede em grossura a oitenta centímetros. Vermelha e branca.
Bicuíba: Boa para obras de carpintaria, entalhador e marcenaria. Vermelho e cor de rosa.
Cacunda: Esta possui a grande vantagem de não se contrair nem se empenar, o que a torna própria para uma porção de coisas, como postigos, tabuados de navios, etc. A cor é amarela ou preta. As madeiras de cor amarela são muito estimadas em marcenaria. A cacunda não engrossa tanto como a peroba, porém atinge a mesma altura.
Canela: Distinguem-se quatro espécies: a tassinua, a preta, a amarela e a canela fétida. Servem todas para carpintaria e são muito empregadas nas diversas necessidades do estaleiro.
Cedro: Estimada pelos entalhadores e marceneiros. Vermelho, claro e pardo.
Cerejeira: Para a construção de canoas. Vermelha e branca.
Copaíba: Madeira que produz o óleo de copaíba.
Guajuvira: Veio de cor espectacular, dura e pesada, amigável para tornear
Grama: Conserva-se bem na terra e serve para o fabrico de tinta preta. Encontra-se preta e avermelhada.
Grapiapunha: Madeira pesada e belíssima, semelhante à peroba. É também empregada nos navios, particularmente na quilha. Serve ainda na construção de carros, como excelentes raios de rodas. A cor desta madeira é amarela.
Graubú: Madeira de exportação. Serve para a marcenaria.
Grumarim: O mesmo que o piquiá, quanto à cor, porém mais dura.
Gurarema: As cinzas desta madeira servem para refinar o açúcar em razão da grande quantidade de potassa que encerram. Abarema, algodão, pitomba preta e amarela têm as mesmas propriedades.
Imbira: Madeira de cuja fibra se trançam cordas.
Ipê: Madeira que pode substituir o guaiaco. Usada em peças mecânicas. Vermelho, preto, cor de tabaco e cor de carne.
Jacarandá: Empregado na marcenaria, como o nosso palixandre. Variedade escuro, avermelhado e o cabiúna, superior aos outros.
Jataí: Empregada em diversos trabalhos.
Louro: Para os entalhadores e o fabrico de remos. Pardo escuro e pardo claro.
Pau-brasil: Apreciado pelas suas cores. Serve para a tinturaria.
Pau-ferro: Mesmas cores e propriedades.
Peroba vermelha: Variedade das precedentes, diferente delas, porque em vez de ser retos como as outras, os linhosos destra espécie curvam-se, crescendo. Esta propriedade faz com que sejam procuradas para certas partes da construção de navios. Em Campos, a peroba vermelha é conhecida pelo nome de sobro.
Peroba: Madeira muito estimada para a construção de navio. Preferível talvez ao pinheiro. Altura prodigiosa que vai de 30 a 40 metros, medidos do chão aos primeiros galhos. No cimo tem, como diadema, uma espécie de ramalhete. Nas matas do senhor Manuel Francisco Simões (sertão de Cacimbas), vê-se uma dessas árvores, que não tem menos de dez metros de circunferência, cuja altura está na mesma proporção. Há três espécies de perobas, que, mais ou menos, se equivalem e só se distinguem pela cor: preta, amarela, quase branca.
Pimenta: Usada na carpintaria. Quase preta e avermelhada.
Piquiá: De duas cores: amarela, que imita o buxo, e branca, que imita o marfim.
Rochina ou Gurubu: Semelhante à madeira conhecida em França pelo nome de amaranto.
Sapucaíba: Madeira de carpintaria. Dá um fruto saboroso.
Sucupira: Procurada na construção naval e para eixos de carros.
Tapinhoã: Madeira amarelada, de muito peso, apreciada na construção naval.
Tatajuba: De um lindíssimo amarelo. Dá uma tintura da mesma cor.
Vinhático: Madeira amarela muito procurada para obras de talha. Flor de algodão e cabeça de boi.
Óleo pardo: Madeira de carpintaria muito prezada em Portugal., semelhante à nogueira, porém muito mais dura.
Óleo vermelho: Linda madeira de marcenaria. Bastante dura. Preferível ao acaju. Serve também para liteira e eixos de carros. Dá uma espécie de resina, da qual se extrai excelente bálsamo para dores e feridas. Vermelho claro e vermelho escuro.
Espero que os amigos apreciem e conheçam melhor nossas madeira.
Um abração a todos,
Maurício
Bicuíba: Boa para obras de carpintaria, entalhador e marcenaria. Vermelho e cor de rosa.
Cacunda: Esta possui a grande vantagem de não se contrair nem se empenar, o que a torna própria para uma porção de coisas, como postigos, tabuados de navios, etc. A cor é amarela ou preta. As madeiras de cor amarela são muito estimadas em marcenaria. A cacunda não engrossa tanto como a peroba, porém atinge a mesma altura.
Canela: Distinguem-se quatro espécies: a tassinua, a preta, a amarela e a canela fétida. Servem todas para carpintaria e são muito empregadas nas diversas necessidades do estaleiro.
Cedro: Estimada pelos entalhadores e marceneiros. Vermelho, claro e pardo.
Cerejeira: Para a construção de canoas. Vermelha e branca.
Copaíba: Madeira que produz o óleo de copaíba.
Guajuvira: Veio de cor espectacular, dura e pesada, amigável para tornear
Grama: Conserva-se bem na terra e serve para o fabrico de tinta preta. Encontra-se preta e avermelhada.
Grapiapunha: Madeira pesada e belíssima, semelhante à peroba. É também empregada nos navios, particularmente na quilha. Serve ainda na construção de carros, como excelentes raios de rodas. A cor desta madeira é amarela.
Graubú: Madeira de exportação. Serve para a marcenaria.
Grumarim: O mesmo que o piquiá, quanto à cor, porém mais dura.
Gurarema: As cinzas desta madeira servem para refinar o açúcar em razão da grande quantidade de potassa que encerram. Abarema, algodão, pitomba preta e amarela têm as mesmas propriedades.
Imbira: Madeira de cuja fibra se trançam cordas.
Ipê: Madeira que pode substituir o guaiaco. Usada em peças mecânicas. Vermelho, preto, cor de tabaco e cor de carne.
Jacarandá: Empregado na marcenaria, como o nosso palixandre. Variedade escuro, avermelhado e o cabiúna, superior aos outros.
Jataí: Empregada em diversos trabalhos.
Louro: Para os entalhadores e o fabrico de remos. Pardo escuro e pardo claro.
Pau-brasil: Apreciado pelas suas cores. Serve para a tinturaria.
Pau-ferro: Mesmas cores e propriedades.
Peroba vermelha: Variedade das precedentes, diferente delas, porque em vez de ser retos como as outras, os linhosos destra espécie curvam-se, crescendo. Esta propriedade faz com que sejam procuradas para certas partes da construção de navios. Em Campos, a peroba vermelha é conhecida pelo nome de sobro.
Peroba: Madeira muito estimada para a construção de navio. Preferível talvez ao pinheiro. Altura prodigiosa que vai de 30 a 40 metros, medidos do chão aos primeiros galhos. No cimo tem, como diadema, uma espécie de ramalhete. Nas matas do senhor Manuel Francisco Simões (sertão de Cacimbas), vê-se uma dessas árvores, que não tem menos de dez metros de circunferência, cuja altura está na mesma proporção. Há três espécies de perobas, que, mais ou menos, se equivalem e só se distinguem pela cor: preta, amarela, quase branca.
Pimenta: Usada na carpintaria. Quase preta e avermelhada.
Piquiá: De duas cores: amarela, que imita o buxo, e branca, que imita o marfim.
Rochina ou Gurubu: Semelhante à madeira conhecida em França pelo nome de amaranto.
Sapucaíba: Madeira de carpintaria. Dá um fruto saboroso.
Sucupira: Procurada na construção naval e para eixos de carros.
Tapinhoã: Madeira amarelada, de muito peso, apreciada na construção naval.
Tatajuba: De um lindíssimo amarelo. Dá uma tintura da mesma cor.
Vinhático: Madeira amarela muito procurada para obras de talha. Flor de algodão e cabeça de boi.
Óleo pardo: Madeira de carpintaria muito prezada em Portugal., semelhante à nogueira, porém muito mais dura.
Óleo vermelho: Linda madeira de marcenaria. Bastante dura. Preferível ao acaju. Serve também para liteira e eixos de carros. Dá uma espécie de resina, da qual se extrai excelente bálsamo para dores e feridas. Vermelho claro e vermelho escuro.
Espero que os amigos apreciem e conheçam melhor nossas madeira.
Um abração a todos,
Maurício
"Aqueles que dizem que determinada coisa não pode ser feita,
devem ceder o lugar para aqueles que estão fazendo!".
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- sideni
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
beleza de explanação Mauricio !!
valeu !!
valeu !!
Sideni Inocencio
....................................................................................
A MADEIRA BRUTA É COMO DIAMANTE , SO É BELA QUANDO LAPIDADA.
....................................................................................
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- Marcos
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Aê Maurício, obrigado pela aula
- maugasoni
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Obrigado amigos Sideni e Marcos..
Abraços,
Maurício
Abraços,
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- ClaudioF
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Mauricio,
Obrigado pela informação. Algumas dessas madeiras estão disponíveis no meu país.
Você pode adicionar à lista la Guajuvira (Talvez mencionó com outro nome. No meu pais es conocida por Guayubira). Veta cor espectacular, dura e pesada, amigável para tornear.
Abraço.
Obrigado pela informação. Algumas dessas madeiras estão disponíveis no meu país.
Você pode adicionar à lista la Guajuvira (Talvez mencionó com outro nome. No meu pais es conocida por Guayubira). Veta cor espectacular, dura e pesada, amigável para tornear.
Abraço.
- chatara
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Grande Mauricio, boa essa coletânea de madeiras,quem souber de algumas madeiras ,como o amigo Claudio, por favor adicione à lista.
abss
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Chatara
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o importante não é saber das coisas e sim o telefone de quem sabe.
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- Lauro
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Muito bom Maurício
. Obrigado por esse dicionário das madeiras
. O Claudio já acrescentou uma. Quem souber de outras, pode ir acrescentando. Abraços!


Lauro.
- maugasoni
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Meu muito obrigado ao amigo Claudio pela atualização, e aos amigos Chata e Lauro.
Gostaria que alguém dos moderadores atualiza-se a lista pra mim pois não tenho como editá-la mais.
Um abraço,
Maurício
Gostaria que alguém dos moderadores atualiza-se a lista pra mim pois não tenho como editá-la mais.
Um abraço,
Maurício
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- Lauro
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Já atualizada Maurício
. Conforme forem aparecendo outras, vou adicionando à lista. Abraços!

Lauro.
- acdona
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Muito boa lista, parabéns.
Eu comprei umas vigas aqui e veio escrito que é Cambará.
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[]s Antonio Carlos Doná
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Mauricio
obrigada pela lista, muito útil
alguém sabe qual é a madeira avermelhada que se fazia portões antigos com almofadas?
obrigada pela lista, muito útil
alguém sabe qual é a madeira avermelhada que se fazia portões antigos com almofadas?
abraços
Claudia
Claudia
- maugasoni
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Obrigado amigo Antonio e amiga Claudia,
Aí vai a descrição de sua madeira Antonio
Cambará
Nome científico
Gochnatia polymorpha
Produtos e Utilizações
Madeira serrada e roliça: a madeira de cambará pode ser usada em construção civil, esteios, esquadrias, caibros, estacas, forro, ripas, tacos, entalhes, peças torneadas e na construção naval. Tanto o tronco como as raízes produzem excelentes curvas para as embarcações (Boiteux, 1947). Apesar de o tronco ser geralmente tortuoso, é bastante utilizado na construção de cercas, como mourões e obras externas. é também apta para postes.
Energia: produz lenha e carvão de boa qualidade.
Celulose e papel: espécie inadequada para esse uso.
Abraços,
Maurício
Aí vai a descrição de sua madeira Antonio
Cambará
Nome científico
Gochnatia polymorpha
Produtos e Utilizações
Madeira serrada e roliça: a madeira de cambará pode ser usada em construção civil, esteios, esquadrias, caibros, estacas, forro, ripas, tacos, entalhes, peças torneadas e na construção naval. Tanto o tronco como as raízes produzem excelentes curvas para as embarcações (Boiteux, 1947). Apesar de o tronco ser geralmente tortuoso, é bastante utilizado na construção de cercas, como mourões e obras externas. é também apta para postes.
Energia: produz lenha e carvão de boa qualidade.
Celulose e papel: espécie inadequada para esse uso.
Abraços,
Maurício
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- maugasoni
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Amigo Claudio essa é pra você:ClaudioF escreveu:Mauricio,
Obrigado pela informação. Algumas dessas madeiras estão disponíveis no meu país.
Você pode adicionar à lista la Guajuvira (Talvez mencionó com outro nome. No meu pais es conocida por Guayubira). Veta cor espectacular, dura e pesada, amigável para tornear.
Abraço.
Garapeira
Nome científico
Apuleia Ieiocarpa (Vog.) Macbr.
Família
Leguminosae-Caesalpiniaceae
Nomes comerciais
BRASIL: garapa, garapeira, muirajuba, muiratauá, amarelinho, gema-de-ovo, grápia, jatobá-amarelo, garapa-amarela, cumarurana e barapibo.
Origem
Ocorre da Bahia até Região Sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Uma outra espécie, muito semelhante, A mofaris ocorre na Amazônia, principalmente no Estado do Pará.
Madeira
Moderadamente pesada (densidade 0.83 g/cm3), dura, fácil de trabalhar, de longa durabilidade, podendo entretanto ser atacada por cupins.
Característica gerais
Madeira pesada; cerne variando do bege-amarelado ou amarelo levemente rosado, até ao ríseo-acastanhado, uniforme; alburno diferenciado, branco-amarelado; textura média; grã irregular para revessa; superfície lustrosa e lisa ao tato; cheiro e gostos imperceptíveis.
Usos
A madeira de GARAPA, por ser pesada, de durabilidade natural moderada, de resistência mecânica entre média e alta, é indicada para construção de estruturas externas, dormentes, postes estacas, mourões, carrocerias; em construção civil, como vigas, caibras, ripas, tábuas e tacos para assoalhos; marcos de portas e janelas etc.; barris de cerveja, cabos de ferramentas; construções navais, como estruturas, quilhas etc.
Abraços,
Maurício
"Aqueles que dizem que determinada coisa não pode ser feita,
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- ClaudioF
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Obrigado, Mauricio.
En mi país: "grapia". Muy buena para tornear.
En mi país: "grapia". Muy buena para tornear.
- chatara
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
vai aí mais uma contribuição,na lista já existe ''pau ferro'' este está mais completo.
PAU-FERRO (CAVIÚNA) (SANTOS ROSEWOOD) (BOLIVIAN ROSEWOOD) (MORADO) – Machaerium scleroxylon - Fabaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como jacarandá-ferro ou caviúna-vermelha. Ocorre na Bolívia e no Brasil. No Brasil, ocorre nas regiões Sudeste e Sul, Goiás e Tocantins. Madeira pesada, de cor escura próxima a um marrom, mais avermelhada que o jacarandá da Bahia. Com ótima velocidade sonora é uma madeira muito utilizada em instrumentos tais quais como: Tagima, Jackson e outras marcas famosas nacionais e internacionais, considerada uma madeira macia e resistente pelos ensaios realizados nesse material(1). Utilizada em lateral, fundo, ponte e escala de violão, corpo de contrabaixo, flauta e banjo.
Obs.: 1. esta madeira é normalmente confundida com o JACARANDÁ-PAULISTA, Machaerium villosum, que também ocorre na Bolívia e no Brasil.
2. há quem prefira chama-la de CAVIÚNA para não confundir com o pau-ferro verdadeiro que é a Caesalpinia ferrea, também chamado de pau-ferro ou de pau-ferro-preto.
3. pode causar dermatite de contato.
PAU-FERRO (CAVIÚNA) (SANTOS ROSEWOOD) (BOLIVIAN ROSEWOOD) (MORADO) – Machaerium scleroxylon - Fabaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como jacarandá-ferro ou caviúna-vermelha. Ocorre na Bolívia e no Brasil. No Brasil, ocorre nas regiões Sudeste e Sul, Goiás e Tocantins. Madeira pesada, de cor escura próxima a um marrom, mais avermelhada que o jacarandá da Bahia. Com ótima velocidade sonora é uma madeira muito utilizada em instrumentos tais quais como: Tagima, Jackson e outras marcas famosas nacionais e internacionais, considerada uma madeira macia e resistente pelos ensaios realizados nesse material(1). Utilizada em lateral, fundo, ponte e escala de violão, corpo de contrabaixo, flauta e banjo.
Obs.: 1. esta madeira é normalmente confundida com o JACARANDÁ-PAULISTA, Machaerium villosum, que também ocorre na Bolívia e no Brasil.
2. há quem prefira chama-la de CAVIÚNA para não confundir com o pau-ferro verdadeiro que é a Caesalpinia ferrea, também chamado de pau-ferro ou de pau-ferro-preto.
3. pode causar dermatite de contato.
Chatara
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- chatara
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
pessoal,esta lista é para qualquer árvore ou só as que interessa para marcenaria ?
e caberia nesta lista madeiras da Europa e Asia ?
abss
e caberia nesta lista madeiras da Europa e Asia ?
abss
Chatara
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Amigo Chatara no meu ponto de vista seria interessante qualquer tipo pois assim estaríamos completando o nosso dicionário de aprendizagem sobre madeiras, mas vamos ver a opinião dos nossos amigos do giro.
Valeu pela dica...
Um abraço,
Maurício
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Um abraço,
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- chatara
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
pessoal mais alguns tipos;
AÇOITA-CAVALO - Lueheopsis duckeana – Tiliaceae – Folhosa (Hardwood)
Ocorre no Brasil, Bolívia e Peru. No Brasil ocorre no Acre, Amazonas, Maranhão, Pará e Rondônia.
AMBURANA-DE-ESPINHO - Commiphora leptophloeos (sin.: Bursera leptophloeos) – Burseraceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como emburana-de-espinho, imburana-de-espinho,amburana-de-cambão, imburana-braba, imburana-fêmea, imburana-vermelha. Ocorre principalmente na região nordeste: Alagoas, Bahia,Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe e também no Maranhão e em Mato Grosso. É utilizada para caixas, móveis, esculturas, canga em bois, etc.
ANDIROBA – Carapa guianensis – Meliaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como carapa ocorre no Brasil, Belize, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Panamá, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela e no Caribe. No Brasil ocorre nas regiões Norte e Nordeste e em Mato Grosso. Madeira de cor marrom, grã direita ou reta e boa trabalhabilidade.
.
ANGELIM-RAJADO – Marmaroxylon racemosum – Leguminosae-Mimosoideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como marblewood ocorre no Brasil, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. No Brasil, ocorre no Amazonas, Pará, São Paulo e Minas Gerais. Madeira amarela com listas irregulares escuras, dando a aparência de mármore. Ulilizada para a fabricação de móveis, objetos decorativos, torneados, pisos, laminados decorativos etc,.
ANGICO-PRETO – Anadenanthera colubrina (sin.: Piptadenia macrocarpa) – Leguminosae-Mimosoideae – Folhosa (Hardwood
Também conhecida como angico, angico-branco, angico-vermelho, curupay, carupau, angicowood, cebil. Ocorre no Brasil, norte da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela. No Brasil ocorre nas regiões Nordeste, Cento-oeste e Sudeste..
Obs.: esta espécie pode aparecer ainda com o nome de Anadenanthera macrocarpa, uma outra sinonímia.
ARARIBÁ – Centrolobium spp. – Leguminosae-Papilionoideae – Folhosa (Hardwood)
Nome comum dado a espécies do gênero Centrolobium que recebem o nome de putumuju, canary ou canarywood no mercado internacional. Madeira amarela ou alaranjada com veios marrons ou avermelhados.
Centrolobium microchaete [[Image:]] – conhecida como araribá-amarelo, lei-nova ou canarywood. Ocorre no Brasil e na Bolívia. No Brasil ocorre na região Sudeste, Ceará, Bahia, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.
Centrolobium ochroxylum - conhecida como canary ou canarywood. Apesar de ocorrer no Equador, Bolívia, Peru e talvez até mesmo no Brasil, no estado do Acre. É considerada uma madeira rara. Seu nome vem de sua cor amarela ou alaranjada com veios marrons ou avermelhados.
Centrolobium paraense [[Image:]] – conhecida como pau-rainha ocorre no Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela. No Brasil ocorre na Amazônia e mais precisamente em Roraima. Utilizada para móveis, torneados, cabos de instrumentos etc.
Centrolobium robustum [[Image:]] – também conhecida como araraúba ou brazilian zebrawood. Ocorre no Brasil, em Goiás, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Paraná e região Sudeste.
Centrolobium tomentosum [[Image:]] - também conhecida como araraúba, araruva, araribá-rosa, putumuju, rainbow wood. Ocorre no Brasil e na Bolívia. No Brasil ocorre na Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
ÁRVORE-DA-CHUVA (MONKEY-POD) – Samanea saman (sin.: Pithecellobium saman) - Fabaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como raintree ou saman. Nativa na península de Yucatan no México, Guatemala, Peru, Brasil e Bolívia. É plantada no Havaí. No Brasil ocorre no Pernambuco, Ceará e Amazonas. Utilizada para a fabricação de móveis finos, marcenaria, lâminas derocativas etc.
AROEIRA – Myracrodruon urundeuva - (sin.: Astronium urundeuva) – Anacardiaceae – Folhosa (Hardwood)
Entretanto tudo leva a crer que seja a aroeira verdadeira, ou seja, o Myracrodruon urundeuva. Descrita originalmente com esse nome, foi posteriormente chamada de Astronium urundeuva e agora volta ao seu nome original, de acordo com informações do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Madeira dura, pesada e resistente. Ocorre na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. No Brasil ocorre na Região Nordeste, Região Centro-oeste, Minas Gerais e São Paulo.
AUSTRALIAN BLACKWOOD (TASMANIAN BLACKWOOD) – Acacia melanoxylon – Fabaceae – Folhosa (Hardwood)
Conhecida no Brasil como acácia-negra, acácia-preta ou ébano-da-Austrália. É nativa na Nova Zelândia, Austrália e Tasmânia, mas ocorre em vários outros países como cultivada ou ornamental, inclusive no Brasil. De cor marrom-dourado é semelhante à Acacia koa
AÇOITA-CAVALO - Lueheopsis duckeana – Tiliaceae – Folhosa (Hardwood)
Ocorre no Brasil, Bolívia e Peru. No Brasil ocorre no Acre, Amazonas, Maranhão, Pará e Rondônia.
AMBURANA-DE-ESPINHO - Commiphora leptophloeos (sin.: Bursera leptophloeos) – Burseraceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como emburana-de-espinho, imburana-de-espinho,amburana-de-cambão, imburana-braba, imburana-fêmea, imburana-vermelha. Ocorre principalmente na região nordeste: Alagoas, Bahia,Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe e também no Maranhão e em Mato Grosso. É utilizada para caixas, móveis, esculturas, canga em bois, etc.
ANDIROBA – Carapa guianensis – Meliaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como carapa ocorre no Brasil, Belize, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Panamá, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela e no Caribe. No Brasil ocorre nas regiões Norte e Nordeste e em Mato Grosso. Madeira de cor marrom, grã direita ou reta e boa trabalhabilidade.
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ANGELIM-RAJADO – Marmaroxylon racemosum – Leguminosae-Mimosoideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como marblewood ocorre no Brasil, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. No Brasil, ocorre no Amazonas, Pará, São Paulo e Minas Gerais. Madeira amarela com listas irregulares escuras, dando a aparência de mármore. Ulilizada para a fabricação de móveis, objetos decorativos, torneados, pisos, laminados decorativos etc,.
ANGICO-PRETO – Anadenanthera colubrina (sin.: Piptadenia macrocarpa) – Leguminosae-Mimosoideae – Folhosa (Hardwood
Também conhecida como angico, angico-branco, angico-vermelho, curupay, carupau, angicowood, cebil. Ocorre no Brasil, norte da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela. No Brasil ocorre nas regiões Nordeste, Cento-oeste e Sudeste..
Obs.: esta espécie pode aparecer ainda com o nome de Anadenanthera macrocarpa, uma outra sinonímia.
ARARIBÁ – Centrolobium spp. – Leguminosae-Papilionoideae – Folhosa (Hardwood)
Nome comum dado a espécies do gênero Centrolobium que recebem o nome de putumuju, canary ou canarywood no mercado internacional. Madeira amarela ou alaranjada com veios marrons ou avermelhados.
Centrolobium microchaete [[Image:]] – conhecida como araribá-amarelo, lei-nova ou canarywood. Ocorre no Brasil e na Bolívia. No Brasil ocorre na região Sudeste, Ceará, Bahia, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.
Centrolobium ochroxylum - conhecida como canary ou canarywood. Apesar de ocorrer no Equador, Bolívia, Peru e talvez até mesmo no Brasil, no estado do Acre. É considerada uma madeira rara. Seu nome vem de sua cor amarela ou alaranjada com veios marrons ou avermelhados.
Centrolobium paraense [[Image:]] – conhecida como pau-rainha ocorre no Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela. No Brasil ocorre na Amazônia e mais precisamente em Roraima. Utilizada para móveis, torneados, cabos de instrumentos etc.
Centrolobium robustum [[Image:]] – também conhecida como araraúba ou brazilian zebrawood. Ocorre no Brasil, em Goiás, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Paraná e região Sudeste.
Centrolobium tomentosum [[Image:]] - também conhecida como araraúba, araruva, araribá-rosa, putumuju, rainbow wood. Ocorre no Brasil e na Bolívia. No Brasil ocorre na Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
ÁRVORE-DA-CHUVA (MONKEY-POD) – Samanea saman (sin.: Pithecellobium saman) - Fabaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como raintree ou saman. Nativa na península de Yucatan no México, Guatemala, Peru, Brasil e Bolívia. É plantada no Havaí. No Brasil ocorre no Pernambuco, Ceará e Amazonas. Utilizada para a fabricação de móveis finos, marcenaria, lâminas derocativas etc.
AROEIRA – Myracrodruon urundeuva - (sin.: Astronium urundeuva) – Anacardiaceae – Folhosa (Hardwood)
Entretanto tudo leva a crer que seja a aroeira verdadeira, ou seja, o Myracrodruon urundeuva. Descrita originalmente com esse nome, foi posteriormente chamada de Astronium urundeuva e agora volta ao seu nome original, de acordo com informações do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Madeira dura, pesada e resistente. Ocorre na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. No Brasil ocorre na Região Nordeste, Região Centro-oeste, Minas Gerais e São Paulo.
AUSTRALIAN BLACKWOOD (TASMANIAN BLACKWOOD) – Acacia melanoxylon – Fabaceae – Folhosa (Hardwood)
Conhecida no Brasil como acácia-negra, acácia-preta ou ébano-da-Austrália. É nativa na Nova Zelândia, Austrália e Tasmânia, mas ocorre em vários outros países como cultivada ou ornamental, inclusive no Brasil. De cor marrom-dourado é semelhante à Acacia koa
Chatara
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
Grande Chatara obrigado pela bela contribuição, poderemos depois reunir essas informações e fazer uma apostila..
Um abraço,
Maurício
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Maurício
"Aqueles que dizem que determinada coisa não pode ser feita,
devem ceder o lugar para aqueles que estão fazendo!".
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
mais alguns tipos;
BALSA – Ochroma pyramidale (sin.: Ochroma lagopus) – Bombacaceae - Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como pau-de-balsa ou pau-de-jangada, balsa wood. Ocorre no Brasil, Bolívia, El Salvador, Guatemala, México, Panamá e Peru. No Brasil, ocorre no Amazonas e no Pará. Madeira muito leve, elástica e macia. Utilizada para a fabricação de balsas e jangadas, aeromodelos, maquetes, bóias e brinquedos.
BÁLSAMO – Myroxylon peruiferum (sin.: Myroxylon balsamum) - Leguminosae-Papilionoideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como cabreúva-vermelha, cabriúva, cabriúva-vermelha, caviúna, óleo-vermelho, quina, quinawood, mogno-Santos. Ocorre desde o México até a Argentina. No Brasil ocorre nas Regiões: Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, Mato Grosso e Goiás. Madeira marrom-avermelhada tornando-se vermelha ou vermelha-arroxeada após exposição à luz. Tem cheiro agradável característico. Utilizada para a fabricação de móveis, pisos, marcenaria, torneados, dormentes, tonéis para envelhecimento de cachaça.
----------------------------------------------------------
BANARA – Banara arguta – Flacourtiaceae – Folhosa (Hardwood)
Além do Paraguai, esta espécie ocorre também na Argentina, Bolívia, Peru e Brasil. No Brasil ocorre nas regiões Norte e Nordeste, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. É conhecida no Paraguai como mbavy e no Brasil como sardinheira, sabineira, rebenta-laço, muquém, durão e crueri.
BIRIBA - Eschweilera ovata – Lecythidaceae – Folhosa (Hardwood
Também conhecida como biriba-branca, biribá-branco, imbiriba, embiriba, matamatá, matamatá-preto, sapucaia-mirim. É muito comum no Nordeste, mas ocorre também nas regiões Norte, Cento-oeste e Sudeste. Madeira flexível e resistente que suporta o arqueamento e pressão sem ceder muito é a madeira preferida para a fabricação de berimbau.
BOCOTE – Cordia spp. – Boraginaceae – Folhosa (Hardwood)
Nome comum, em espanhol, utilizado na América Central e também no comércio internacional para várias espécies (mas não todas) do gênero Cordia.
Cordia elaeagnoides - também conhecida como siricote, salmwood ou laurel, às vezes referida como mexican rosewood, ocorre no México e na América Central. De cor amarelo-esverdeado a marrom-dourado com listras escuras é dura e pesada e dá bom acabamento.
Cordia alliodora– conhecida no Brasil como uruazeiro, uruá, freijó, frei-jorge. No mercado externo é conhecida como laurel, laurel blanco. Ocorre no Brasil, Bolívia, Costa Rica, Equador, Panamá e Peru. Uma outra referência diz que ela ocorre desde o México até a Argentina. No Brasil ocorre na região Nordeste, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Cordia gerascanthus - conhecida no Brasil como louro, louro-pardo, louro-rajado ou louro-preto. No mercado externo pode ser encontrada com o nome de laurel, laurel negro, princewood, spanish elm. Ocorre no extremo sul da Flórida nos EUA, Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Cuba, Haiti, Porto Rico, Jamaica, Trinidad e Tobago, Venezuela, Colômbia e Brasil. No Brasil, ocorre na Amazônia de maneira geral e, com certeza, em Mato Grosso.
Cordia trichotoma - também conhecida como freijó, feijó, louro, louro-pardo, princewood, peterebi. Ocorre nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Ocorre também na Argentina e Paraguai. Madeira marrom-claro com listas mais escuras. É utilizada para móveis, na construção civil, construção de barcos, instrumentos musicais.
BRAÚNA – Melanoxylon brauna - Leguminosae-Caesalpinioideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como braúna-preta e árvore-da-chuva. Madeira da Mata Atlântica, ocorre nas regiões Nordeste, Sudeste, Paraná e Santa Catarina. Madeira marrom escuro, dura e compacta. Comparada ao ébano africano. Utilizada para a fabricação de móveis e objetos decorativos diversos.
CAIXETA (CAXETA)
Muitas são as madeiras chamadas de caixeta ou caxeta no Brasil. Geralmente, qualquer madeira clara e leve recebe este nome. Neste trabalho, aparecem como caixeta:
MARUPÁ – Simarouba amara
PAU-DE-VIOLA – Tabebuia cassinoides
CANELA SASSAFRÁS OU SASSAFRÁS (Ocotea odorifera ; Lauraceae)
É uma espécie da flora brasileira ameaçada de extinção do ecossistema da Mata Atlântica,
Uso comercial: A Canela Sassafrás é utilizada para extração de óleo sassafrás, construção de móveis e construções em geral.
Sinonímia botânica: Aydendron suaveolons; Laurus odorifera; Mespilodaphne indecora intermedia; Mespilodaphne pretiosa; Ocotea pretiosa (Nees) Mez
CANJERANA – Cabralea canjerana – Meliaceae – Folhosa (Hardwood
Também conhecida como cajarana, canjerana-amarela, cedro-canjerana ou cancharana. Ocorre no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No Brasil ocorre nas Regiões Sul e Sudeste e em Goiás.
CÁSSIA (KOLOHALA) - Senna siamea (sin.: Cassia siamea) - Leguminosae-Caesalpinioideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como cássia tailandesa e pheasant wood ou seja, madeira pavão, por causa da semelhança do desenho da madeira com o desenho das penas da cauda do pavão. Nativa na Ásia (Brunei, Camboja, China, Índia, Laos, Malásia, Myanmar, Nepal, Filipinas, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã), está também presente na África, América Central, América do Norte (sul dos EUA e México), Caribe, Havaí e América do Sul, inclusive no Brasil. Madeira densa e pesada é também considerada muito bonita. Quase que exclusivamente utilizada como ornamental no Brasil, no Havaí, apesar de considerada rara, é utilizada para a fabricação de instrumentos musicais como lateral e fundo de violão e ukulele.
CASTELO – Casearia praecox (sin.: Gossypiospermum praecox) – Salicaceae (ex. Flacourtiaceae) – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como maracaibo, boxwood, bois amérique, west indian boxwood ou zapatero. Ocorre desde o México até a parte tropical da América do Sul. No Brasil, ocorre no Mato Grosso do Sul.
.
CEDRO – Cedrela spp. – Meliaceae - Folhosa (Hardwood)
Madeira nativa desde o sul do México até o norte da Argentina foi introduzida em algumas áreas da África, sudeste da Ásia e Havaí. Madeira rosada, leve e perfumada, resistente a cupins, brocas e fungos apodrecedores. É madeira tradicional na fabricação de caixas de charutos.. Segundo Rizzini, há (no Brasil) três espécies importantes dotadas de madeira muito semelhantes, quase sempre confundidas sob a designação de Cedrela fissilis na literatura nacional corrente. Todas são chamadas pelos nomes comuns de cedro, cedro-branco, cedro-rosa e cedro-vermelho. Segue dizendo que com base na revisão monográfica de Smith (1960), posta à prova frente ao suficiente material dos herbários do Jardim Botânico e do Instituto de Botânica de São Paulo, e ainda a prolongadas observações in natura, foram estabelecidas as seguintes distinções. O cedro da floresta amazônica é Cedrela odorata; o cedro da floresta atlântica éCedrela angustifolia; o cedro das matas mais secas, sobretudo de Minas Gerais para o sul, é Cedrela fissilis. Isto em termos gerais porque as áreas centrais, acima indicadas, das três espécies, interpenetram-se parcialmente. Em trabalhos mais recentes, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro informa que as espécies de Cedrela que ocorrem no Brasil são: Cedrela odorata que ocorre em todo o Brasil menos em RR, PI, RN, SE, AL, TO e RS; Cedrela fissilis, que ocorre também em todo o Brasil menos em RR, AP, CE, RN, PB, SE e MS; eCedrela lilloi que ocorre somente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Outra referência cita a ocorrência de C. lilloi também no Paraná e no Mato Grosso do Sul.
0bs.: não se deve traduzir cedro por cedar em textos em inglês já que se tratam de espécies diferentes. Se for imperativa a tradução, a melhor tradução para cedro, do gêneroCedrela, é “spanish cedar”.
CEREJEIRA – Amburana acreana / A. cearensis (sin.: Torresea acreana / T. cearensis) – Leguminosae-Papilionoideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como amburana, amburana-brava, amburana-de-cheiro, cerejeira-amarela, cumaru-de-cheiro, emburana, umburana ou roble pellin. Apesar do nome, esta árvore não produz cereja. A. acreana ocorre no Acre, Amazonas, Mato-Grosso, Pará e Rondônia. A. cearensis ocorre nas regiões: Nordeste, Cento-oeste e Sudeste. Madeira clara, de textura grossa e com cheiro agradável. É utilizada para móveis, objetos decorativos etc.
CURUPIXÁ – Micropholis venulosa – Sapotaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como currupixá ou rosadinho. Ocorre no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Panamá, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil, ocorre na Amazônia. Utilizada na fabricação de portas, torneados, móveis, objetos decorativos, chapas e outros.
BALSA – Ochroma pyramidale (sin.: Ochroma lagopus) – Bombacaceae - Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como pau-de-balsa ou pau-de-jangada, balsa wood. Ocorre no Brasil, Bolívia, El Salvador, Guatemala, México, Panamá e Peru. No Brasil, ocorre no Amazonas e no Pará. Madeira muito leve, elástica e macia. Utilizada para a fabricação de balsas e jangadas, aeromodelos, maquetes, bóias e brinquedos.
BÁLSAMO – Myroxylon peruiferum (sin.: Myroxylon balsamum) - Leguminosae-Papilionoideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como cabreúva-vermelha, cabriúva, cabriúva-vermelha, caviúna, óleo-vermelho, quina, quinawood, mogno-Santos. Ocorre desde o México até a Argentina. No Brasil ocorre nas Regiões: Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, Mato Grosso e Goiás. Madeira marrom-avermelhada tornando-se vermelha ou vermelha-arroxeada após exposição à luz. Tem cheiro agradável característico. Utilizada para a fabricação de móveis, pisos, marcenaria, torneados, dormentes, tonéis para envelhecimento de cachaça.
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BANARA – Banara arguta – Flacourtiaceae – Folhosa (Hardwood)
Além do Paraguai, esta espécie ocorre também na Argentina, Bolívia, Peru e Brasil. No Brasil ocorre nas regiões Norte e Nordeste, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. É conhecida no Paraguai como mbavy e no Brasil como sardinheira, sabineira, rebenta-laço, muquém, durão e crueri.
BIRIBA - Eschweilera ovata – Lecythidaceae – Folhosa (Hardwood
Também conhecida como biriba-branca, biribá-branco, imbiriba, embiriba, matamatá, matamatá-preto, sapucaia-mirim. É muito comum no Nordeste, mas ocorre também nas regiões Norte, Cento-oeste e Sudeste. Madeira flexível e resistente que suporta o arqueamento e pressão sem ceder muito é a madeira preferida para a fabricação de berimbau.
BOCOTE – Cordia spp. – Boraginaceae – Folhosa (Hardwood)
Nome comum, em espanhol, utilizado na América Central e também no comércio internacional para várias espécies (mas não todas) do gênero Cordia.
Cordia elaeagnoides - também conhecida como siricote, salmwood ou laurel, às vezes referida como mexican rosewood, ocorre no México e na América Central. De cor amarelo-esverdeado a marrom-dourado com listras escuras é dura e pesada e dá bom acabamento.
Cordia alliodora– conhecida no Brasil como uruazeiro, uruá, freijó, frei-jorge. No mercado externo é conhecida como laurel, laurel blanco. Ocorre no Brasil, Bolívia, Costa Rica, Equador, Panamá e Peru. Uma outra referência diz que ela ocorre desde o México até a Argentina. No Brasil ocorre na região Nordeste, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Cordia gerascanthus - conhecida no Brasil como louro, louro-pardo, louro-rajado ou louro-preto. No mercado externo pode ser encontrada com o nome de laurel, laurel negro, princewood, spanish elm. Ocorre no extremo sul da Flórida nos EUA, Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Cuba, Haiti, Porto Rico, Jamaica, Trinidad e Tobago, Venezuela, Colômbia e Brasil. No Brasil, ocorre na Amazônia de maneira geral e, com certeza, em Mato Grosso.
Cordia trichotoma - também conhecida como freijó, feijó, louro, louro-pardo, princewood, peterebi. Ocorre nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Ocorre também na Argentina e Paraguai. Madeira marrom-claro com listas mais escuras. É utilizada para móveis, na construção civil, construção de barcos, instrumentos musicais.
BRAÚNA – Melanoxylon brauna - Leguminosae-Caesalpinioideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como braúna-preta e árvore-da-chuva. Madeira da Mata Atlântica, ocorre nas regiões Nordeste, Sudeste, Paraná e Santa Catarina. Madeira marrom escuro, dura e compacta. Comparada ao ébano africano. Utilizada para a fabricação de móveis e objetos decorativos diversos.
CAIXETA (CAXETA)
Muitas são as madeiras chamadas de caixeta ou caxeta no Brasil. Geralmente, qualquer madeira clara e leve recebe este nome. Neste trabalho, aparecem como caixeta:
MARUPÁ – Simarouba amara
PAU-DE-VIOLA – Tabebuia cassinoides
CANELA SASSAFRÁS OU SASSAFRÁS (Ocotea odorifera ; Lauraceae)
É uma espécie da flora brasileira ameaçada de extinção do ecossistema da Mata Atlântica,
Uso comercial: A Canela Sassafrás é utilizada para extração de óleo sassafrás, construção de móveis e construções em geral.
Sinonímia botânica: Aydendron suaveolons; Laurus odorifera; Mespilodaphne indecora intermedia; Mespilodaphne pretiosa; Ocotea pretiosa (Nees) Mez
CANJERANA – Cabralea canjerana – Meliaceae – Folhosa (Hardwood
Também conhecida como cajarana, canjerana-amarela, cedro-canjerana ou cancharana. Ocorre no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No Brasil ocorre nas Regiões Sul e Sudeste e em Goiás.
CÁSSIA (KOLOHALA) - Senna siamea (sin.: Cassia siamea) - Leguminosae-Caesalpinioideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como cássia tailandesa e pheasant wood ou seja, madeira pavão, por causa da semelhança do desenho da madeira com o desenho das penas da cauda do pavão. Nativa na Ásia (Brunei, Camboja, China, Índia, Laos, Malásia, Myanmar, Nepal, Filipinas, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã), está também presente na África, América Central, América do Norte (sul dos EUA e México), Caribe, Havaí e América do Sul, inclusive no Brasil. Madeira densa e pesada é também considerada muito bonita. Quase que exclusivamente utilizada como ornamental no Brasil, no Havaí, apesar de considerada rara, é utilizada para a fabricação de instrumentos musicais como lateral e fundo de violão e ukulele.
CASTELO – Casearia praecox (sin.: Gossypiospermum praecox) – Salicaceae (ex. Flacourtiaceae) – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como maracaibo, boxwood, bois amérique, west indian boxwood ou zapatero. Ocorre desde o México até a parte tropical da América do Sul. No Brasil, ocorre no Mato Grosso do Sul.
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CEDRO – Cedrela spp. – Meliaceae - Folhosa (Hardwood)
Madeira nativa desde o sul do México até o norte da Argentina foi introduzida em algumas áreas da África, sudeste da Ásia e Havaí. Madeira rosada, leve e perfumada, resistente a cupins, brocas e fungos apodrecedores. É madeira tradicional na fabricação de caixas de charutos.. Segundo Rizzini, há (no Brasil) três espécies importantes dotadas de madeira muito semelhantes, quase sempre confundidas sob a designação de Cedrela fissilis na literatura nacional corrente. Todas são chamadas pelos nomes comuns de cedro, cedro-branco, cedro-rosa e cedro-vermelho. Segue dizendo que com base na revisão monográfica de Smith (1960), posta à prova frente ao suficiente material dos herbários do Jardim Botânico e do Instituto de Botânica de São Paulo, e ainda a prolongadas observações in natura, foram estabelecidas as seguintes distinções. O cedro da floresta amazônica é Cedrela odorata; o cedro da floresta atlântica éCedrela angustifolia; o cedro das matas mais secas, sobretudo de Minas Gerais para o sul, é Cedrela fissilis. Isto em termos gerais porque as áreas centrais, acima indicadas, das três espécies, interpenetram-se parcialmente. Em trabalhos mais recentes, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro informa que as espécies de Cedrela que ocorrem no Brasil são: Cedrela odorata que ocorre em todo o Brasil menos em RR, PI, RN, SE, AL, TO e RS; Cedrela fissilis, que ocorre também em todo o Brasil menos em RR, AP, CE, RN, PB, SE e MS; eCedrela lilloi que ocorre somente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Outra referência cita a ocorrência de C. lilloi também no Paraná e no Mato Grosso do Sul.
0bs.: não se deve traduzir cedro por cedar em textos em inglês já que se tratam de espécies diferentes. Se for imperativa a tradução, a melhor tradução para cedro, do gêneroCedrela, é “spanish cedar”.
CEREJEIRA – Amburana acreana / A. cearensis (sin.: Torresea acreana / T. cearensis) – Leguminosae-Papilionoideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como amburana, amburana-brava, amburana-de-cheiro, cerejeira-amarela, cumaru-de-cheiro, emburana, umburana ou roble pellin. Apesar do nome, esta árvore não produz cereja. A. acreana ocorre no Acre, Amazonas, Mato-Grosso, Pará e Rondônia. A. cearensis ocorre nas regiões: Nordeste, Cento-oeste e Sudeste. Madeira clara, de textura grossa e com cheiro agradável. É utilizada para móveis, objetos decorativos etc.
CURUPIXÁ – Micropholis venulosa – Sapotaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como currupixá ou rosadinho. Ocorre no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Panamá, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil, ocorre na Amazônia. Utilizada na fabricação de portas, torneados, móveis, objetos decorativos, chapas e outros.
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Re: TIPOS DE ÁRVORE
mais árvores;
FAIEIRA – Roupala spp. - Proteaceae – Folhosa (Hardwood)
Nome dado às espécies do gênero Roupala e também Euplassa cujas madeiras têm aspecto parecido apesar de pesos bem diferentes. Aqui, reservaremos o nome de faieira para o gênero Roupala deixando o nome louro-faia para o gênero Euplassa. Ver LOURO-FAIA
Obs.: no mercado internacional, esta madeira é conhecida como lacewood. Entretanto, existem várias outras madeiras também conhecidas com este mesmo nome, ou seja:
Lacewood da América Latina é principalmente a Roupala brasiliensis, mas pode ser também a Roupala montana;
Lacewood da América do Norte é o American sycamore, Platanus occidentalis;
Lacewood da Europa é o London Plane tree, Platanus hybrida, e
Lacewood na Austrália é o Silky Oak, Cardwellia sublimis ou Grevillea robusta.
Roupala brasiliensis -ocorre no Brasil e na Argentina, na fronteira com o Brasil. No Brasil ocorre no Distrito Federal, Bahia, região Sul e Sudeste. Conhecida também como catucaém, cigarreira, carne-de-vaca, louro-faia, carvalho-do-Brasil.
Roupala montana – ocorre em Belise, Bolívia, Trinidad, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Venezuela e Brasil. No Brasil ocorre nas regiões Norte, Sudeste e Sul. Os usos são os mesmos da Roupala brasiliensis.
FIGUEIRA-BRANCA – Ficus guaranitica – Moraceae – Folhosa (Hardwood)
Ocorre na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. No Brasil ocorre no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná.
FREIJÓ – Cordia goeldiana – Boraginaceae - Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como freijó-verdadeiro, frei-jorge. Ocorre nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. De cor castanho-claro-amarelado apresenta desenho característico, tem brilho e é boa de trabalhar.
GABIROBA – Campomanesia xanthocarpa – Myrtaceae – Folhosa (Hardwood)
Conhecida também como gabirobeira, gabiroba-do-mato, guabiroba, guaviroba. Esta espécie arbórea é muito conhecida devido ao fruto que produz, a gabiroba, bastante apreciado in natura e na forma de geléia, é também matéria-prima na preparação de um excelente licor. Ocorre na Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil. No Brasil ocorre na Bahia e nas regiões Sudeste e Sul. Sua madeira serve para a confecção de cabos de ferramentas, tabuados, lenha, carvão
GOIABÃO – Chrysophyllum lucentifolium subsp. pachycarpum (sin.: Pouteria pachycarpa, Planchonella pachycarpa) – Sapotaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como bapeba, bapeva, abiurana, abiu-casca-grossa, abiurana-amarela e marfim-imperial. Ocorre no Brasil e na Bolívia. No Brasil, ocorre na Amazônia. Madeira amarela, dura e pesada. É utilizada para móveis, piso, caibro, vigas, pranchas, tábua etc.
GOMBEIRA – Swartzia spp. - Leguminosae-Papilionoideae – Folhosa (Hardwood)
Nome dado às madeiras negras do gênero Swartzia.
Swartzia aptera – também conhecida como pau-preto ou cumbeira. Ocorre no Brasil e na Guiana Francesa. No Brasil ocorre no Pará e Amapá.
Swartzia laxiflora (sin.: Swartzia polycarpa) – também conhecida como gonçalare e coração-de-negro-da-folha-miúda, ocorre no Brasil, Bolívia e Peru. No Brasil ocorre no Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.
Swartzia cubensis – conhecida como catalox, katalox e wamara. Ocorre no Caribe e na América Central. De cor púrpura quando recém cortada torna-se marrom-escuro quase preta com o tempo. Utilizada em torneados, cabos de facas, móveis.
Swartzia leptopetala [[Image:]]– também conhecida como coração-de-negro ou piroqueira, ocorre no Brasil, Colômbia, Bolívia, Equador e Venezuela. No Brasil ocorre no Amazonas, Pará e Rondônia.
GONÇALO-ALVES (TIGERWOOD) – Astronium fraxinifolium – Anacardiaceae – Folhosa (Hardwood
Também conhecida como aroeira-preta, gonçaleiro, kingwood, zebrawood, south american zebrawood, zorrowood, tigerwood. Ocorre na Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Paraguai, Venezuela e Brasil. No Brasil ocorre no Pará, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo. Utilizada para móveis, corrimão, piso, fabricação de barcos, pontes, cabos, lâminas, instrumentos musicais etc.
Obs.: 1. outras espécies como o Astronium graveolens e Astronium lecointei podem ser comercializadas com o nome de gonçalo-alves.
2. zebrawood não é um nome adequado a esta espécie, sendo mais adequado à espécie Microberlinia brazzavillensis.
GUAPURUVU – Schizolobium parahyba - Leguminosae-Caesalpinioideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como pinho-cuiabano, bandarra, paricá, plumajillo. Ocorre em Belize, Costa Rica, El Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru. Antes, acreditava-se que, no Brasil, haviam duas espécies: o S. parahyba nas regiões Sul e Sudeste e na Bahia e o S. amazonicum no Acre, Pará, Amazonas e Rondônia. Hoje acredita-se tratar de uma única espécie, o Schizolobium parahyba, com duas variedades, a amazonicum e a parahyba. Madeira clara, leve e fácil de trabalhar. Muito utilizada para caixotaria e entalhes e ainda para canoas.
IMBUIA – Ocotea porosa (sin.: Phoebe porosa) – Lauraceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como brazilian walnut. De cor parda em geral, possui veios que vão do amarelo ao marrom com riscas pretas. Nativa nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas atualmente está bastante escassa. Já foi muito utilizada para a fabricação de móveis no Brasil. Também utilizada em pisos, cabos de armas, partes de veículos e de barcos, itens esportivos, instrumentos musicais etc.
IPÊ – Tabebuia spp.- Bignoniaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como pau-d’arco, apresenta diversas espécies definidas como ipê-roxo, ipê-amarelo etc.. Dentre as espécies de Tabebuia que são comercializadas com o nome de ipê ou de pau-d’arco podemos citar a Tabebuia serratifolia e aTabebuia impetiginosa.
Tabebuia serratifolia (nome atual: Handroanthus serratifolius) – conhecida também como ipê-amarelo, ipê-tabaco, ipeúva, pau-d'arco-amarelo. Ocorre na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Brasil. No Brasil ocorre em todo o país.
Obs.: o nome científico desta espécie foi recentemente (2006/2007) mudado para Handroanthus serratifolius. Por enquanto, manteremos o nome Tabebuia serratifolia pela extrema identificação das madeiras chamadas de ipê com o gênero Tabebuia.
Tabebuia impetiginosa – conhecida também como ipê-roxo, ipê-preto ou ipê-una. Ocorre na Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Brasil. No Brasil, ocorre nas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Goiás.
ITAÚBA – Mezilaurus spp. – Lauraceae – Folhosa (Hardwood)
O gênero Mezilaurus compreende 18 espécies, ocorrendo da Costa Rica ao Sudeste do Brasil. A maioria das espécies é encontrada em áreas de boa drenagem do rio Amazonas e poucas espécies ocorrem em outros ecossistemas (van der Werff 1987 apud (1)). Entretanto, quando se fala da madeira de itaúba, no mercado brasileiro, geralmente se refere a uma de duas espécies: Mezilaurus itauba ou Mezilaurus lindaviana.
Mezilaurus itauba - também conhecida como itaúba-vermelha ou itaúba-preta, ocorre na Bolívia, Brasil, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil, ocorre na região Norte e Centro-oeste.
Mezilaurus lindaviana - também conhecida como itaúba-abacate e itaúba-amarela, ocorre no Brasil, na Guiana e na Venezuela. No Brasil, ocorre na região Norte e Centro-oeste
FAIEIRA – Roupala spp. - Proteaceae – Folhosa (Hardwood)
Nome dado às espécies do gênero Roupala e também Euplassa cujas madeiras têm aspecto parecido apesar de pesos bem diferentes. Aqui, reservaremos o nome de faieira para o gênero Roupala deixando o nome louro-faia para o gênero Euplassa. Ver LOURO-FAIA
Obs.: no mercado internacional, esta madeira é conhecida como lacewood. Entretanto, existem várias outras madeiras também conhecidas com este mesmo nome, ou seja:
Lacewood da América Latina é principalmente a Roupala brasiliensis, mas pode ser também a Roupala montana;
Lacewood da América do Norte é o American sycamore, Platanus occidentalis;
Lacewood da Europa é o London Plane tree, Platanus hybrida, e
Lacewood na Austrália é o Silky Oak, Cardwellia sublimis ou Grevillea robusta.
Roupala brasiliensis -ocorre no Brasil e na Argentina, na fronteira com o Brasil. No Brasil ocorre no Distrito Federal, Bahia, região Sul e Sudeste. Conhecida também como catucaém, cigarreira, carne-de-vaca, louro-faia, carvalho-do-Brasil.
Roupala montana – ocorre em Belise, Bolívia, Trinidad, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Venezuela e Brasil. No Brasil ocorre nas regiões Norte, Sudeste e Sul. Os usos são os mesmos da Roupala brasiliensis.
FIGUEIRA-BRANCA – Ficus guaranitica – Moraceae – Folhosa (Hardwood)
Ocorre na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. No Brasil ocorre no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná.
FREIJÓ – Cordia goeldiana – Boraginaceae - Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como freijó-verdadeiro, frei-jorge. Ocorre nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. De cor castanho-claro-amarelado apresenta desenho característico, tem brilho e é boa de trabalhar.
GABIROBA – Campomanesia xanthocarpa – Myrtaceae – Folhosa (Hardwood)
Conhecida também como gabirobeira, gabiroba-do-mato, guabiroba, guaviroba. Esta espécie arbórea é muito conhecida devido ao fruto que produz, a gabiroba, bastante apreciado in natura e na forma de geléia, é também matéria-prima na preparação de um excelente licor. Ocorre na Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil. No Brasil ocorre na Bahia e nas regiões Sudeste e Sul. Sua madeira serve para a confecção de cabos de ferramentas, tabuados, lenha, carvão
GOIABÃO – Chrysophyllum lucentifolium subsp. pachycarpum (sin.: Pouteria pachycarpa, Planchonella pachycarpa) – Sapotaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como bapeba, bapeva, abiurana, abiu-casca-grossa, abiurana-amarela e marfim-imperial. Ocorre no Brasil e na Bolívia. No Brasil, ocorre na Amazônia. Madeira amarela, dura e pesada. É utilizada para móveis, piso, caibro, vigas, pranchas, tábua etc.
GOMBEIRA – Swartzia spp. - Leguminosae-Papilionoideae – Folhosa (Hardwood)
Nome dado às madeiras negras do gênero Swartzia.
Swartzia aptera – também conhecida como pau-preto ou cumbeira. Ocorre no Brasil e na Guiana Francesa. No Brasil ocorre no Pará e Amapá.
Swartzia laxiflora (sin.: Swartzia polycarpa) – também conhecida como gonçalare e coração-de-negro-da-folha-miúda, ocorre no Brasil, Bolívia e Peru. No Brasil ocorre no Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.
Swartzia cubensis – conhecida como catalox, katalox e wamara. Ocorre no Caribe e na América Central. De cor púrpura quando recém cortada torna-se marrom-escuro quase preta com o tempo. Utilizada em torneados, cabos de facas, móveis.
Swartzia leptopetala [[Image:]]– também conhecida como coração-de-negro ou piroqueira, ocorre no Brasil, Colômbia, Bolívia, Equador e Venezuela. No Brasil ocorre no Amazonas, Pará e Rondônia.
GONÇALO-ALVES (TIGERWOOD) – Astronium fraxinifolium – Anacardiaceae – Folhosa (Hardwood
Também conhecida como aroeira-preta, gonçaleiro, kingwood, zebrawood, south american zebrawood, zorrowood, tigerwood. Ocorre na Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Paraguai, Venezuela e Brasil. No Brasil ocorre no Pará, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo. Utilizada para móveis, corrimão, piso, fabricação de barcos, pontes, cabos, lâminas, instrumentos musicais etc.
Obs.: 1. outras espécies como o Astronium graveolens e Astronium lecointei podem ser comercializadas com o nome de gonçalo-alves.
2. zebrawood não é um nome adequado a esta espécie, sendo mais adequado à espécie Microberlinia brazzavillensis.
GUAPURUVU – Schizolobium parahyba - Leguminosae-Caesalpinioideae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como pinho-cuiabano, bandarra, paricá, plumajillo. Ocorre em Belize, Costa Rica, El Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru. Antes, acreditava-se que, no Brasil, haviam duas espécies: o S. parahyba nas regiões Sul e Sudeste e na Bahia e o S. amazonicum no Acre, Pará, Amazonas e Rondônia. Hoje acredita-se tratar de uma única espécie, o Schizolobium parahyba, com duas variedades, a amazonicum e a parahyba. Madeira clara, leve e fácil de trabalhar. Muito utilizada para caixotaria e entalhes e ainda para canoas.
IMBUIA – Ocotea porosa (sin.: Phoebe porosa) – Lauraceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como brazilian walnut. De cor parda em geral, possui veios que vão do amarelo ao marrom com riscas pretas. Nativa nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas atualmente está bastante escassa. Já foi muito utilizada para a fabricação de móveis no Brasil. Também utilizada em pisos, cabos de armas, partes de veículos e de barcos, itens esportivos, instrumentos musicais etc.
IPÊ – Tabebuia spp.- Bignoniaceae – Folhosa (Hardwood)
Também conhecida como pau-d’arco, apresenta diversas espécies definidas como ipê-roxo, ipê-amarelo etc.. Dentre as espécies de Tabebuia que são comercializadas com o nome de ipê ou de pau-d’arco podemos citar a Tabebuia serratifolia e aTabebuia impetiginosa.
Tabebuia serratifolia (nome atual: Handroanthus serratifolius) – conhecida também como ipê-amarelo, ipê-tabaco, ipeúva, pau-d'arco-amarelo. Ocorre na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Brasil. No Brasil ocorre em todo o país.
Obs.: o nome científico desta espécie foi recentemente (2006/2007) mudado para Handroanthus serratifolius. Por enquanto, manteremos o nome Tabebuia serratifolia pela extrema identificação das madeiras chamadas de ipê com o gênero Tabebuia.
Tabebuia impetiginosa – conhecida também como ipê-roxo, ipê-preto ou ipê-una. Ocorre na Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Brasil. No Brasil, ocorre nas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Goiás.
ITAÚBA – Mezilaurus spp. – Lauraceae – Folhosa (Hardwood)
O gênero Mezilaurus compreende 18 espécies, ocorrendo da Costa Rica ao Sudeste do Brasil. A maioria das espécies é encontrada em áreas de boa drenagem do rio Amazonas e poucas espécies ocorrem em outros ecossistemas (van der Werff 1987 apud (1)). Entretanto, quando se fala da madeira de itaúba, no mercado brasileiro, geralmente se refere a uma de duas espécies: Mezilaurus itauba ou Mezilaurus lindaviana.
Mezilaurus itauba - também conhecida como itaúba-vermelha ou itaúba-preta, ocorre na Bolívia, Brasil, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil, ocorre na região Norte e Centro-oeste.
Mezilaurus lindaviana - também conhecida como itaúba-abacate e itaúba-amarela, ocorre no Brasil, na Guiana e na Venezuela. No Brasil, ocorre na região Norte e Centro-oeste
Chatara
São paulo-Capital
o importante não é saber das coisas e sim o telefone de quem sabe.
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